Como este texto poderá atingir
uma múltipla e variada quantidade de pessoas (com crenças: religiosas e
políticas, etnia e orientação sexual diferenciadas) é preciso delimitar o
objetivo dele. O foco não é para apontar (positivamente ou negativamente) o que
houve e se existe o certo e o errado, pois dedos apontados já existem dos mais
variados. E, cremos, que a consciência de cada um possa avaliar as ações que
serão abaixo citadas e dessas serão geradas perguntas para que cada um possa responder
de forma mais crítica e intrínseca.
Sobre o PT, a presidenta DILMA e
o processo de IMPEACHMENT
Começamos a citar que votamos no
PT desde o ano de 2002, ano esse que o Brasil buscou fazer a mudança em seu
voto. E muitos conseguiram mudar a cor do planalto central. O vermelho chegou
ao Palácio da Alvorada. E já se vão 13 (treze) anos de governo PT em nosso
lindo Brasil.
Não vamos descrever aqui os
assuntos de corrupção que o PT se envolveu nestes 13 anos. Entretanto, vamos
citar os mais polêmicos e que, de fato, ganharam a grande mídia e a atenção de
uma parcela da população que busca se inteirar do cenário político, são eles: o
MENSALÃO e a LAVA JATO. Caso você seja um leitor que não tem o mínimo de
conhecimento sobre estes dois escândalos, por gentileza, busque obter, pois só
assim entenderá o porquê muitos não querem mais o PT na presidência do nosso
lindo país.
A palavra decepção é o que muitos
brasileiros, petistas (alguns) ou não, sentem, e como palavra, utilizam nos
discursos mais amenos para delimitar sua opinião sobre toda essa situação no
Brasil.
Perguntas:
- Será que um partido, que
governa o nosso país, durante tanto tempo, nunca se envolveria em um cenário de
corrupção?
- Será que muitos de nós queremos
ter aquela reação de “negação” ao sabermos de uma verdade, que na verdade, já
sabíamos, mas tínhamos medo de confrontá-la e aceitá-la?
- Não seria mais fácil “dar a mão
a palmatoria” e assumir os erros que alguns dentro do partido cometeram e
buscar “arrumar a casa”?
Na segunda-feira, pós-votação da
continuidade do processo de impeachment na câmara, estávamos no carro ouvindo o
noticiário na rádio sobre o domingo em todo o Brasil. E pensamos: “Gente, será
que a Dilma chorou? Meu Deus, como essa mulher deve estar se sentindo?”. Entretanto,
esses nossos pensamentos de empatia sobre a presidenta, não nos limitaram a
avaliar o péssimo cenário que o “governo do PT” plantou em todo o Brasil.
Infelizmente, não somos
“concurseiros” ou mesmo estudiosos sobre os processos burocráticos para, de
fato, ser instaurado um impeachment. Entretanto, fazemos parte da população que
se encontra sendo afetada de forma drástica com todo esse abalo na economia.
Mas, dentro do cenário político, existem aqueles que ficam, ali na espreita,
aguardando a “brecha” para poder agir. E, cremos, que foi isso que ocorreu e
que culminou no pedido de processo para o impeachment contra a presidenta Dilma.
Acharam a “brecha”.
Perguntas:
- Se houvesse uma específica
votação e nela fossem convocados somente os 54 milhões de eleitores que
reelegeram a presidenta, será que todos iriam votar novamente nela?
- Será que ela conseguiria, pelo
menos, 55% dos votos?
- Enquanto presidenta, muito
próxima do ex-presidente Lula, será que ela não sabia de nada sobre as
“manobras” para conseguir adeptos (votos) para as conquistas na Câmara e no
Senado?
- Um governo que vem somente
caindo nas pesquisas (fora e dentro do Congresso Nacional), não possui mais
“alianças” que gerem uma mínima governabilidade, como este pode sobreviver e
ajudar o país a voltar a crescer?
Ouvindo uma das várias críticas
sobre a votação na Câmara – algo que não vamos detalhar, pois com certeza você
deve ter assistido o absurdo que foi visto por milhões de brasileiros – o
convidado citava que tinha valido a pena aquele “circo”, para que as pessoas
pudessem ver ao vivo e sem “edições” o comportamento dos nossos parlamentares.
Não sabemos se você ficou, mas
ficamos “chocados” com os comportamentos e as declarações. E o mais triste
disso tudo é que eles – os parlamentares - deveriam ter tido atitudes com mais
“decoro”. E o que vimos foi aquela “zorra total” e que muitos lá dentro da
câmara e fora dela “aplaudiram”. Enfim, gosto não se discute.
Mas, sim, existiu uma ínfima
parcela daqueles parlamentares que se comportaram com “decoro”. Percebam bem
que foi uma ínfima parcela dos 511 deputados que estavam presentes.
É assustador
ao sairmos do campo das piadas, “memes”, críticas mais ácidas (contra ou a
favor) acerca de tudo que foi visto nos últimos dias. Aquietar a mente, buscar
realizar observações críticas sobre todas as ações. E, assim, levantar
ponderações salutares ou mesmo questionamentos que nos ajudem a mapear o nosso
Congresso Nacional e quem escolhemos para nos representar, como também,
reconhecer os brasileiros que estão sendo representados.
Bolsonaro, Wyllys, “guerra do
cuspe” e a plateia
O deputado que estarreceu – mais uma
vez – uma boa parcela da população com o seu discurso de “extrema-direita” não
vai ganhar muitas linhas aqui neste texto. Como já sinalizamos acima já existem
muitos dedos e, também, classificações mais críticas e ácidas sobre os vários
comportamentos lamentáveis do deputado.
Já o outro deputado também não
irá ganhar muitas linhas neste texto. Existem muitos vídeos sobre o ocorrido e,
como foi citado, que cada consciência decida sobre suas avaliações e definam
suas opiniões.
Entretanto, sugerimos que vocês
assistam aos vídeos “não editados”, busquem ler matérias sobre o assunto de
veículos não ligados a um ou a outro deputado. Busquem peneirar pela imparcialidade,
mesmo estando de um lado ou do outro.
Então, logo após as divulgações
sobre a “guerra do cuspe”, as atitudes das pessoas que apoiam - ou são simpatizantes da causa - do deputado Wyllys,
foram as quais nos deixaram com várias interrogações. Nas redes sociais é só
passarmos de 5 a 10 minutos no feed de notícias e perceberemos algumas atitudes
que não se diferem das declarações do deputado Bolsonaro e do seu filho.
Entenda-nos, por favor! Não
estamos de um lado ou de outro. Vamos delimitar a observação: nenhuma das atitudes
foram civilizadas.
Dentro das nossas observações,
nos deparamos com um “post” da Sra. Renata Leão, no qual ela – ex-assessora do
deputado Wyllys, narra um acontecimento nos corredores do Congresso Nacional
com o deputado Bolsonaro. Mais uma vez uma cena deplorável de ataques,
xingamentos e piadas que denigrem a moral de um ser humano (neste caso do
deputado Wyllys). Caso tenham interesse de ler, logo abaixo da assinatura desse
texto existirá um link para a leitura na íntegra do texto e demais informações
sobre os últimos dias e outras informações.
O nosso objetivo, pelo menos é o que
queremos atingir em alguns de vocês, é levá-los a um pensamento crítico e imparcial de
todo esse cenário caótico onde pessoas estão perdendo a razão com uma visão
extremista. E não só com uma visão, mas com palavras e atitudes que não se
diferenciam, citamos mais uma vez, das ações do deputado Bolsonaro.
Queremos apaziguar os ânimos, ser
da turma do “deixa disso”, mas não deixar as coisas como estão. Não mesmo!
Queremos respeito de ambos os lados e os direitos reservados de uma vida
igualitária.
Perguntas:
- Qual será o nosso limite para aguentarmos
determinadas provocações diárias que nos denigrem a imagem diante de uma plateia
que quer ver o “circo” pegar fogo?
- Saindo dos “extremos”, as
atitudes de uma parte da plateia que “apoia” o deputado Wyllys provoca alguma ação
apaziguadora ou gera mais “revolta explosiva”?
- Se alguns tomassem uma postura
mais avaliativa, ponderada (não nos referimos a condescendência) para acalmar
os ânimos e perceber as suas falhas de ambos os lados envolvidos, seria tão
errada tal postura?
- Todos que defendem (com
atitudes extremas) o deputado Wyllys conhecem, a fundo, as suas propostas que
hoje são condenadas pela bancada evangélica no Congresso Nacional?
(Nós não conhecemos. Vamos buscar
conhecê-las!)
- Se muitos de nós buscássemos apoiar,
mas com atitudes ponderadas e visivelmente mais equilibradas, as causas que são
levantadas sobre a cassação do mandato do deputado Bolsonaro, será que o resultado
não será mais positivo?
Eduardo "Blindado" Cunha, ligações perigosas
e jogo de xadrez
Iniciando a finalização desse texto
queremos esclarecer que somos contra toda a “manobra” que ocorre para a tomada
do “poder”. Entretanto, as peças do tabuleiro são as que estamos observando e como
muitos sabem, uma partida de xadrez, por si só, já é bastante complexa.
Os próximos passos desse jogo que
estamos acompanhando desde as eleições de 2014 e também nos processos da Operação
Lava Jato são tão mais “escuros” e provavelmente envolvem mais pessoas, que o
sentimento de decepção, ainda, não atingiu o seu ponto máximo. Acreditem em
nós!
O deputado Eduardo Cunha, precisa
agora ser “a bola da vez”.
- Será que os ditos “movimentos
populares” que mobilizaram toda a sociedade com um discurso suprapartidário
iniciarão ações em busca de justiça contra o deputado Eduardo Cunha?
- Será que em outras esferas da
política e no Congresso Nacional, de fato, exista uma “blindagem” para poder
não “derrubar” muitos outros políticos envolvidos e que possuem uma “imagem
ilibada”?
Fazendo a utilização de uma pergunta
cinematográfica fechamos esse texto:
“Quem vencerá: a força ou a
inteligência?”
Segue alguns links para sua busca de conhecimento:
- Conheça a Operação Lava Jato:
- Declaração da ex-assessora do Deputado Wyllys:
- Ano de 2012 e a audiência para discutir "a cura gay":
- Crise política, econômica e as pedaladas fiscais:
- Uma visão sobre o impeachment ou novas eleições: