sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CURA GAY - UMA VISÃO CRÍTICA DA AUDIÊNCIA

"Na verdade, já é realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns com os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano? Mas, vós mesmos fazeis a injustiça, e fazeis o nado, e isto aos próprios irmãos." 1ª Coríntios 6.7-8


Começo esclarecendo de que a visão avaliativa e crítica a ser apresentada e as sugestões que serão apresentadas nas linhas abaixo são de fórum particular (entretanto, como um cristão evangélico, irei focar nesta minha realidade;). Não sendo especificamente a opinião de outras pessoas do meu circulo de convivência (como a igreja que congrego, por parte da sua liderança e de outros homoafetivos cristãos evangélicos;).

O objetivo deste texto tem como finalidade apresentar o que – de fato – observamos em nossa participação, enquanto cidadãos brasileiros, na audiência pública que ocorreu no dia 27/11/12 no anexo 2 da Câmara dos Deputados, na sessão da Comissão de Segurança Social e Família (CSSF), que discutiu a liberdade do profissional de psicologia de tratar ou não os pacientes homossexuais que buscassem um tratamento para sua orientação sexual, a tão falada “cura gay”.

ENTENDO O PROJETO “CURA GAY”

Faz-se necessário que você, leitor deste blog, entenda o projeto popularmente chamado de “cura gay”. O projeto de decreto legislativo (PDL) 234/11 é de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO) que na verdade é uma reapresentação do PDC 1640/09, do deputado Paes lira (PTC/SP), que foi arquivado por causa do encerramento da última legislatura. O texto de Campos quer sustar a aplicação de dois dispositivos da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia, os quais orientam que os profissionais da área da psicologia não devem propor tratamento para curar a orientação sexual dos homossexuais e nem de usar mídia que reforce o preconceito contra estes.

“Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”, este é primeiro dispositivo que Campos deseja sustar com o seu projeto. Já o segundo dispositivo que tem o alvo para ser sustado diz que “os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica”.

Com o discurso, de que com a Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia “restringe o trabalho dos profissionais e também o direito da pessoa (o homossexual no caso) de receber orientação profissional”, o deputado João Campos fundamenta o seu projeto.

COMEÇA A AUDIÊNCIA

Mesa para composta para a audiência.
Os participantes eram estes (seguindo a sequência da imagem ao lado da esquerda para a direita): Toni Reis – presidente da Associação Brasileira de  Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT), pastor Silas Malafia – pastor evangélico e (palavras do próprio) encontrava-se nesta audiência como um profissional da área de psicologia, Deputado Mandetta – deputado democrata, médico ortopedista e líder da comissão citada acima, Dr. Humberto Cota Verona – presidente do Conselho Federal de Pscicologia e a Dra. Marisa Lobo Alves, psicóloga cristã evangélica.

A primeira fala foi direcionada para o Dr Verona e ele começou ressaltando que a homossexualidade, desde 1991, foi retirada do rol de doenças pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ele ainda citou que a criação de um conselho é justamente para dar-lhe o poder supremo e único para definir os limites das competências profissionais da área que tal conselho atuará. O Dr Humberto deu um show de educação, clareza e objetividade na sua oportunidade.

A segunda fala já foi direcionada para a Dra. Marisa Lobo Alves que, infelizmente, na sua oportunidade “tentou” embasar sua condição favorável ao projeto do deputado Campos com uma enxurrada de slides desnecessários para aquele momento. E, infelizmente, dando um péssimo exemplo “alfinetando” a militância com tons arrogantes e frases de efeitos sem sentindo! É triste ver uma pessoa que poderia ter dado o seu recado de uma forma mais polida.

Já a terceira fala foi dada para o senhor Toni Reis que também com uma porção de slides apresentou sua condição contrária ao projeto. Houve dois pontos altos da fala do senhor Toni sendo uma delas a exposição de como os nazistas atuavam contra os homossexuais (o que gerou mais bate-boca e urros de discórdia). E o outro ponto alto foi a sua frase de finalização da sua oportunidade, “ [...] este projeto deve ser urgentemente arquivado. Se a homossexualidade for doença, todos os homossexuais devem  ter aposentadoria compulsória. Devemos já imediatamente realizar uma audiência acerca do orçamento federal para já averiguar o rombo financeiro!”.

Talvez – e estrategicamente falando – a comissão deixou para última fala o pastor Silas Malafaia (que todos nós sabemos ter uma obsessão absurda com a questão homossexual!). Com o seu discurso azedo, polêmico e por meio de frases estridentes ele acusou o Conselho Federal de Psicologia de realizar “ativismo gay”. Pensem na balbúrdia que foi durante a fala do senhor Silas.

PÉSSIMOS EXEMPLOS: DE AMBOS OS LADOS

O que ficou evidente foi um festival de bate boca absurdo entre a militância LGBT e alguns da bancada evangélica do cenário político. Enquanto os convidados falavam, dependendo da sua “frase de efeito”, cada lado gerava aplausos, vaias ou mesmo gritos de acusação! Uma triste cena que – alguns de nós – já sabíamos que iria acontecer como em outras vezes!

Cartazes de acusação contra os pastores evangélicos foram apresentados pela militância presente com palavras de baixo calão. Infelizmente não tivemos uma boa oportunidade de registrar tais cartazes. Entretanto, reproduziremos o texto (sabendo que alguns não concordarão) e um deles era este: “Silas se quer cuidar de *Ú vire procto!”. Outro péssimo exemplo da militância que ocasionou em uma tremenda confusão que foi o cartaz que apresentava o símbolo nazista e neste citava o nome do senhor Silas como fascista! E tal cartaz já tinha sofrido mais de 5 advertências para que não fosse usado. Então, na última a polícia parlamentar foi acionada para retirar o militante que o tinha levantado e foi quando a confusão de bate boca e balbúrdia retomou a sala. Entrou em cena nesta hora o deputado Jean Willys pedindo para que a militância "não desse munição para que eles (evangélicos) os atacassem". A Deputada Erica Kokay também tentou minimizar os excessos dos militantes LGBT presentes. Ele recolheu o cartaz das mãos do militante. Mas, graças a Deus, não passou de bate boca! 

"Irmãos, não faleis mal uns dos outros." Tiago 4.11a

Já a bancada evangélica presente, mesmo depois de várias orientações do presidente da mesa, o deputado Mandetta, achava-se no direito de aplaudir e apresentar manifestações desnecessárias quando os seus representantes falavam. Ou mesmo com palavras duras contras os militantes que levantam os cartazes. Ou seja, de ambos os lados os exemplos foram os mais errados.

INTERSEÇÃO

Ao ouvirmos na audiência o comentário do senhor Toni Reis “[...] vejam como estamos separados dentro desta sala. Evangélicos de um lado e a militância do outro.”, e comentamos “E nós, IGREJAS INCLUSIVAS, estamos bem no meio”. O que de fato ocorre.

Na imagem acima representamos pelo conceito matemático da interseção como hoje pode ser visto o cenário que denominamos “cristão-homossexual-político”. (A, sendo as igrejas tradicionais que possuem representantes no Congresso e na Câmara; e B, sendo as militância LGBT; e a Interseção, que é o conjunto que possui elementos dos dois conjuntos, ou seja, as Igrejas Inclusivas).

É muito bom esclarecer que nem todas as Igrejas Inclusivas estão voltadas (ainda não!) para este cenário que urgentemente clama por um posicionamento delas. As Igrejas Inclusivas (e não seremos generalistas) não são bem vistas nem pelo conjunto A e nem pelo B. Ou seja, sofre discriminação de ambos os lados! 

Ficamos imaginando como seria se naquela mesa da audiência houvesse um representante que defendesse fortemente a Palavra do Senhor, mas sendo um verdadeiro imitador de Cristo Jesus. E não um defensor de ideias e egos!

Precisamos mobilizar urgentemente uma comitiva legal e que defenda a homoafetiva à luz da Bíblia, mas tomando os exemplos já vistos para que esses não sejam repetidos. Como lemos em uma rede social onde divulgamos algumas imagens da audiência, muitos concordam que pelo comportamento atual da militância nada virá a ser conquistado.

"A sabedoria porém, que vem de Deus é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sem fingimentos." Tiago 3.17

É preciso nos apresentar a sociedade uma outra face, outra militância LGBT, uma face de servos e servas do Deus Vivo! Precisamos agir conforme a Palavra de Deus em vários aspectos dos ensinamentos do Mestre, Jesus Cristo. E, claro, sendo mais articuladores, estrategistas  e focados.

Não retiramos aqui o crédito da militância atual que já conquistou espaço. Mas, pelo que vimos ali na audiência e do jeito que vai o modelo de representatividade, sinceramente, nada irá fluir de forma correta e boa para ambos os lados (e conjuntos!).

ATACAR É CORRETO?

Aos que são cristãos evangélicos e conhecem a história de Saul e Davi. Davi teve várias oportunidades de matar Saul, entretanto, em nenhuma delas ele ousou tocar em Saul, ele sempre dizia: “ai de mim se tocar em um ungido do Senhor”. Independente de qual seja o cenário de ataques e acusações, nada, nada, justifica o que vimos nesta audiência.

Ambos os lados, de forma errônea agindo e pensando que estavam corretos, ledo engano! E, os egos, inflamados deixando as situações mais delicadas!

Aprendemos com o Espírito Santo a mensagem que lemos em Romanos 12.17, quando Paulo refere-se que não devemos pagar o mal com o mal. Terminamos este texto sinalizando a urgência das Igrejas Inclusivas de se  posicionarem no meio das discussões atuais.

A sociedade, os cristãos evangélicos tradicionais e a militância LGBT precisam nos conhecer e saber que o Senhor, o Deus Vivo, tem feito maravilhas em nosso meio. As Igrejas Inclusivas precisam ser o “Paulo”, o intermediador, neste atual cenário político, social e cristão.

Oremos, meditemos, posicionemos e vamos agir!

 Desejamos que a graça, a paz, o amor incondicional e incorruptível do nosso Senhor Jesus estejam com todos. Sempre!

JC

"Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me de tudo para todos, para que por todos os meios salvasse alguns." 1ª Coríntios 9.22

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

VÍCIO SEXUAL



 
O assunto, por si só, já é muito delicado e constrangedor. Muitos não querem discutir sobre ele. Uma parte acredita ser tal vicio somente uma fase, exclusivamente, vivida por homens. Como também tem uma parcela de pessoas que absurdamente creem que tal situação nunca pode ser vencida. E, pior, existem lideranças que não buscam entendimento clínico e espiritual para lidarem com esse terrível e silencioso pecado que destrói vidas, relacionamentos e ministérios.

Tenho relutado há dias contra a produção deste texto. Pensando no que as pessoas ao lerem-no poderiam pensar de mim. Mas, algo em mim, muito mais forte do que a minha racionalidade me leva a querer testemunhar o que tenho passado, encontrado e compartilhado com outras pessoas que passarão, passam e lutam dia a dia contra o desejo da sua carne. É algo até absurdo quando raciocinamos acerca do assunto, mas um número significativo de situações que ocorreram em minha vida nos últimos dias me confirmaram em meu espírito pelo Espírito a certeza destas linhas.

Um ponto importante é sinalizar que não será em um simples texto de um blog que tal tema com tamanha complexidade possa ser totalmente avaliado. Penso totalmente o oposto e desejo que os leitores também tenham esse cuidado avaliativo. A produção do texto e sua divulgação são mais um alerta para que venhamos reservar mais tempo buscando os discernimentos necessários para lidar com tal situação que permeia a vida de tantos homens, mulheres e consequentemente permeiam as igrejas do Senhor.

VICIO SEXUAL E PROSTITUIÇÃO

as cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
Tiago 1:14
Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
Tiago 1:14
 
"Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça quando esta o atrai e seduz." Tiago 1.14
 
É muito importante sinalizar o que entendemos como vício sexual. Entende-se neste contexto que queremos abordar que uma pessoa que vive presa ao vício sexual é aquela que semanalmente vive trocando de parceiro, uma pessoa que diariamente necessita de uma satisfação sexual diferente (trocando de parceiro ou presa na pronografia) é aquela pessoa que possui diversas relações sexuais no mesmo dia, ou pessoas que mesmo casadas necessitam ‘pular o muro’.

Existirão pessoas que não concordarão com tal exemplificação do vício sexual. Pessoas que vivem tal vício e nem se apercebem do grave mal que estão vivendo em suas vidas, clinicamente e espiritualmente. Uma pessoa que vive neste mal possui um quadro de egoísmo tão forte de que a sua única visão é saciar-se independente da satisfação do outro.

ESPÍRITO DE PROSTITUIÇÃO E BATALHA ESPIRITUAL

"Não querem ordenar as suas ações a fim de voltarem para o seu Deus, porque o espírito de prostituição está no meio deles, e não conhecem ao SENHOR." Oséias 5.4 

Ainda não me aprofundei no assunto, mas pelo senso comum cristão todos referem-se ao espírito de prostituição como o espírito de Jezabel. Não iremos aqui falar sobre quem foi Jezabel, mas, sim, como é forte a atuação de tal espírito maligno na vida sexual de muitas pessoas. No meio heterossexual existe a mesma atuação. Vamos deixar isso bem claro! 

Entretanto, como digo em conversas acaloradas: “Vou lançar gasolina e riscar o fósforo.” Qual é a imagem que a sociedade possui acerca dos movimentos LBGT mundo afora? Como os movimentos LGBT têm-se apresentado para as varias camadas da sociedade? Nas paradas – atualmente falando – o que mais se vê são diretos sendo requeridos ou show de erotização e às vezes pornográficos?

Quem já leu pelo menos algum artigo acerca do assunto batalha espiritual já se deparou com a orientação de que o mundo espiritual é regido por uma eximia organização das castas e ordens demoníacas. Na própria Palavra do Senhor recebemos tal orientação. 

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, comtra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." Efésios 6.12 

Desde o primeiro momento em que o Espírito Santo levou-me a meditações sobre este assunto que venho buscado discernimento, estudos e aprofundamento teológico. Tenho em mim que somos muito superficiais nesta questão, trazendo o ‘senso comum’ de outras gerações. Precisamos buscar a revelação necessária – e se for da vontade do Senhor em querer dá-la a nós – para fazermos a diferença nesta nossa geração. Existe uma ordem maligna e de separação que ocorre sobre continentes, países e regiões onde grupos de espíritos malignos (demônios) agem de forma especifica na vida das pessoas.

Estou em um processo de oração de um pedido de revelação divina acerca da atuação dos demônios dentro da área sexual. Precisamos saber com quem estamos lutando.

LEITURA

Desde o dia que fui impelido pelo Espírito Santo em reservar-me mais em estudo sobre o assunto busquei literatura especifica. Encontrei vários títulos que falam sobre o assunto e dentre eles reservei-me ficar focado em 3, são eles: “Desintoxicação Sexual – Uma guia para homens que querem fugir da imoralidade sexual”, do autor Tim Challies, “Purificando o coração da idolatria sexual”, do autor Dr. John D. Street e por último o “No altar da idolatria sexual”, do autor Steve Gallagher.

Acabei de ler o último título recentemente e estou maravilhado com o seu conteúdo. A cada capítulo enchia-me de conhecimento acerca do assunto e fiquei mais interessado em aprofundar-me em toda a sua complexidade. Infelizmente já oriento que os capítulos que acabam acusando a nossa condição sexual, a homossexualidade, devem ser desconsiderados. Já é do nosso saber que esse paradigma já foi quebrado e que o nosso Deus aceita-nos como somos!

Mas, a nossa condição sexual, sim, é aceita pelo Senhor. O que não é aceita é o que fazemos com a nossa condição sexual e aqui me refiro a má utilização dela para a prostituição sexual. Com certeza o Senhor abomina tal realização inadequada para o que fomos verdadeiramente criados.

TESTEMUNHOS, CINEMA, CLAMOR E DIRECIONAMENTO

 Nesta semana em que produzo este texto chegaram a mim duas pessoas sendo uma com o quadro espiritual bem definido do vício sexual e outra que sofreu com o rompimento de uma relação de 7 anos por causa da traição ocorrida pelo cônjuge. É uma triste realidade que muitas das vezes é deixada de lado para que não se tenha o desprazer, as dificuldades de se lidar com tamanhas questões que ferem pessoas a cada dia.

O homem: ele confessou que já chegou a ter 9 relações no mesmo dia e que usava o seu corpo de forma direta tão somente para saciar-se sexualmente. Hoje ele encontra-se convertido há menos de 2 meses e está naquela fase de abstinência sexual.

A mulher: compartilhou acerca da traição da namorada mediante conversas obscenas que ela achou da namorada com outros homens. 

Longe de mim de querer ser o expert neste assunto com tão pouco tempo de conversão. Mas, o Senhor sabe de mim e do que eu tenho passado e aqui sempre fica uma dica das coisas louca de Deus: o Senhor irá usá-lo naquela área que você mais guerreia, naquela área que você pensa ser fraco, o Senhor irá lhe capacitar e fortalecer para ser um testemunho vivo para o fortalecimento da fé, para a edificação de muitos outros e para refletir a glória de Deus sobre o pecado!

Não irei aqui explicitar a minha história (pois ainda não é o momento) sobre o meu período em que fui escravo do vicio sexual vivendo uma vida de total prostituição. Mais quero compartilhar como tenho empatia com as dores, as aflições e as quedas que muitos desses irmãos e irmãs sofrem. O quanto que a obra, o Reino do Senhor perde dia a dia com tais situações que ficam camufladas, ferindo, minando pessoas e deixando-as fracas para seguirem para o alvo e serem vencedoras.

Em minhas pesquisas descobri um filme que foi lançado neste ano chamado “Shame”, com o ator Michael Fassbender. No filme ele interpreta um homem bem sucedido profissionalmente, mas com sérios problemas de relacionamento. E estes problemas sempre são encobertos pelas suas aventuras sexuais frívolas e sem pudor. O filme retratada justamente um período em que sua vida de aventuras sexuais sofre uma brusca mudança com a chegada da irmã em sua casa. Ao ver o trailer do filme foi impossível não ver semelhanças com o meu passado de escravidão sexual. Para ver o trailer do filme clique aqui.

Quero pedir a você que lê este artigo que se junte comigo em um clamor de pedido de direcionamento para estratégias de ajuda para que sejamos canais de bênçãos aos irmãos e irmãs que sofrem por causa da destruição causada pelo vicio sexual. Sabemos que pelo poder que existe no sangue e no nome de Jesus tais pessoas podem (e sofrerão) a libertação  necessária, casamentos e alianças serão restaurados, ministérios serão reerguidos e prósperos para a manifestação da glória de Deus. 

Desejamos que a graça, a paz, o amor incondicional e incorruptível do nosso Senhor Jesus estejam com todos nós. Sempre!

Tudo por Ele e para Ele.
Abraços fraternos,

JC

"Porém, onde abundou o pecado, a graça transbordará." Romanos 5.20b

sexta-feira, 27 de abril de 2012

OPORTUNIDADE


O Senhor tem desenterrado ministérios por meio da Teologia Inclusiva.
 
Muitos de nós – homoafetivos - enquanto estávamos em nossas antigas igrejas tradicionais, as não inclusivas, possuíamos ministérios crescentes, atuantes e que davam excelentes frutos dentro da obra do nosso Senhor. Éramos elogiados, apontados como cristãos exemplos de líderes, muitos buscavam em nós conselhos e apoio em momentos de dificuldades para orar juntos e pagávamos um preço por uma vida aflita. Mas, algo dentro de nós clamava para ser livre, para ser reconhecido. Entretanto, isso que queria ser livre, ser reconhecido, também viria a ser – aos olhos dos nossos pastores, dos nossos líderes e irmãos das igrejas tradicionais - a ruína dos nossos ministérios nessas igrejas.

Entretanto, ao contrário de alguns de nós que nessas igrejas possuíamos estes ministérios dando excelentes frutos, havia também irmãos e irmãs homoafetivos que, por não crerem ser dignos de atuarem na casa do Senhor, acabavam ficando “no banco” por conta própria. E ali, no banco, dia a dia, os talentos que pulsavam dentro de cada um deles iria sufocando-se por medo da retaliação e rejeição que sofreriam, caso alguém soubesse da sua realidade sobre sua constituição homossexual. Isolando-se, muitos desses irmãos e irmãs estavam morrendo pouco a pouco, distanciando-se mais e mais do propósito de Deus sobre suas vidas, do seu chamado para atuar na casa do Senhor. E assim, infelizmente, chegava o dia em que muitos saíam do Caminho desviando-se da casa de Deus ou pior, muitos por opressões, suicidam-se.

Sempre chega o momento da verdade, aquele dia em que nada pode ser mais escondido, pois tudo encontra-se no controle de Deus. E amados, o Senhor não encontra-se na mentira e citamos ainda, Deus não opera ou concorda com a omissão. Então, de alguma forma a nossa verdadeira constituição homossexual é apresentada às pessoas dessas igrejas tradicionais nas quais erámos considerados modelos de cristãos. E a partir dessa apresentação, de excelentes líderes passamos a ser “o irmão/a irmã que encontra-se influenciado por demônios”, das “rasgações de seda” acerca dos nossos trabalhos o que passa a acontecer são os dedos apontados de acusações. Um ministério lindo, atuante, com uma história ungida por causa da disponibilidade de estar no centro da vontade do Senhor torna-se um ministério infrutífero de um ser humano incompreendido, humilhado, sem gosto pela vida e, o pior, um ser humano que se desvia do Caminho. Afundando-se no oceano de acusações (às vezes de suas próprias acusações), dos seus temores de ser indigno de ser um servo ao Senhor e se perde no mundo onde “o príncipe desse século” bate palmas juntamente com os seus seguidores dizendo: “Conseguimos, mais um não irá se levantar. Nunca mais.”


Mas, Deus é fiel. Nós – particularmente nunca iremos parar de dizer isso – o nosso “Deus é fiel”. Como acreditamos que tudo encontra-se no Seu controle, precisamos de fato observar que tudo tem um “por quê”, um “para quê” e arriscamos citar um “ainda não é a hora”. O nosso Deus nunca falhou em Suas promessas ao seu povo desde a antiguidade até os dias atuais, todas as Suas palavras de bênçãos foram cumpridas, claro que tudo dentro do Seu tempo por justamente conhecer os corações dos homens e mulheres. Quando lemos uma passagem – acerca do tempo - que é muito conhecida para acalentar os corações de muitos de nós em momentos de aflição dos “por quês” e dos “para quês”, cremos que o Espírito Santo precisa ter o Seu espaço reservado em nós, para que possa produzir a calma necessária do saber esperar nEle: “Tudo tem seu tempo próprio, e há momento adequado para todo o propósito debaixo do céu.” Eclesiastes 3.1

Lembramos que na primeira vez que ouvimos falar das “igrejas inclusivas” é óbvio que ficamos reticentes, desconfiados em poder dar um voto de confiança em um templo, onde nós, homossexuais, poderíamos sem máscaras levantar os braços e dizer ao nosso Senhor: “Eis-me aqui Senhor, faz em mim o Teu querer!”. O foco do texto que você lê não é falar sobre a Teologia Inclusiva, mas, sim, apresentar que por meio dessa verdade  que muitos de nós encontra-se tendo a “oportunidade” de retomar aquilo que outrora fora enterrado de forma tão traumática: o ministério do Senhor em nossas vidas! “Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que plantou;” quando lemos esse 2º versículo em Eclesiastes 3 podemos mais uma vez ver o quão nosso Deus é soberano e sábio. Então, ficamos sabendo da Teologia inclusiva e caso você queria conhecer e entendar mais sobre a Teologia Inclusiva, indicamos o site do pastor Alexandre Feitosa clicando aqui.

Hoje, só no Brasil, possuímos mais de 7 ministérios inclusivos atuando. Glórias a Deus por essa graça, pois por meio dessas igrejas muitos ministérios estão sendo desenterrados, estão sendo levantados, lavados pelo sangue do cordeiro e retomando os propósitos de Deus em suas vidas. Aleluia! O que antes era uma vergonha torna-se mais uma vez uma alegria: vozes caladas voltam a entoar cânticos de louvor e adoração; vozes caladas voltam a pregar poderosamente a palavra de Deus; vozes caladas voltam a desenvolver peças de teatros e danças para apresentar uma adoração por meio da arte ao nosso Deus; vozes caladas voltam a serem atuantes nas atividades burocráticas e administrativas das igrejas; vozes caladas voltam às ruas para evangelizar e dizer a outros que “meu irmão, você pode adorar a Deus sendo quem você é: um homossexual!”; vozes caladas voltam com muita autoridade a interceder em nome de Jesus; vozes caladas por causa do preconceito voltam a serem ungidas pela misericórdia e pelo propósito de Deus que nunca falha.

Homens e mulheres escolhidos por Deus tem tido os seus ministérios renovados, restaurados e em alguns casos sendo retomados pouco a pouco para a glória do nosso Senhor. Aleluia! Não vamos aqui puxar a sardinha para nomes já reconhecidos, pois o foco também não é esse para o texto. O foco é levar a cada um de nós uma pergunta que precisa ser respondida com clareza no coração e entendimento do que o nosso Deus quer conosco quando nos atrai para Ele: “O que você está fazendo com a oportunidade que lhe foi dada?”. E aqui referimo-nos acerca do ministério que o Senhor colocou em nossas mãos para atuarmos em Seu nome, pois tudo é para Ele e por Ele. Sempre! A nossa motivação para desenvolver esse texto originou-se ao ouvirmos dois louvores de uma irmã em Cristo Jesus da nossa igreja amiga, a Cidade de Refúgio. A irmã em questão é a talentosa Mariana Maná. Lembramos que certa vez ela nos procurou e apresentando questionamentos de como poderia conversar com uma prima que com muitas dúvidas não conseguia entender como ela, Mariana, encontrando-se em uma vida homossexual, poderia ter a presença do Espírito Santo?! A prima alegava que não entendia, pois via o brilho do Espírito Santo nos olhos da nossa irmã Mariana. Cremos que o fato é simples: esse brilho podia ser visto pois a Mariana encontra-se em busca de estar sempre no centro da vontade de Deus e não é por causa da sua constituição homossexual que ela será indigna de ser uma adoradora.

Para ouvir os louvores citados da nossa irmã Mariana Maná clique nos links a seguir: louvor “Sempre Será” ( clique aqui); louvor “Momentos” (clique aqui);

Então, percebemos como o nosso Deus é lindo pois Ele nunca irá deixar que suas palavras sobre as nossas vidas não sejam cumpridas. Claro que muitos de nós precisamos tomar a posição adequada, ou seja, estar no centro da Sua vontade sobre as nossas vidas. E para muitos de nós, estar no centro da Sua vontade, não é algo tão fácil até porque conceitos, posturas, crenças e afins sobre quem somos quando não O temos em nós faz com que fiquemos distantes do centro da Sua vontade. Mas, não iremos enveredar sobre essas questões. Hoje não. Mas, queremos mais uma vez registrar a pergunta que pode ser uma afronta para muitos de nós: “O que você está fazendo com a oportunidade que lhe foi dada?”. Mais uma vez vem à nossa mente outra passagem que indica que todos nós recebemos alguma oportunidade, entretanto, o que nos diferencia é justamente o que fazemos com o que o Senhor tem colocado em nossas mãos quando Ele retoma a Sua obra em nossas vidas: Uma vez mais observei que debaixo do sol: A recompensa não é dos ligeiros, nem a batalha é dos fortes, nem tampouco o pão é para os sábios, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos entendidos o favor; mas a oportunidade ocorre a todos.” Eclesiastes 9.11

“O que você está fazendo com a oportunidade que lhe foi dada?”

Oremos – em nome de Jesus - para que todos nós possamos buscar o centro da vontade de Deus para as nossas vidas. Oremos – em nome de Jesus -  para que homens e mulheres de Deus, com compromisso pela obra sejam levantados. Oremos – em nome de Jesus -  para que mais homoafetivos sejam tocados pelo Espírito Santo de Deus e convencidos dos seus verdadeiros vícios e sejam libertos. Oremos – em nome de Jesus -  para que novas igrejas sejam levantadas em todas as regiões do nosso país para que mais homoafetivos possam encontrar um templo e retomar os seus ministérios. E tudo para a honra e glória do nosso Deus. Aleluia!

Desejamos que a graça, a paz, o amor incondicional e incorruptível do nosso Senhor Jesus estejam com todos nós. Sempre!

JC

“Nenhuma palavra falhou de todas as boas coisas que o Senhor prometera à casa de Israel; tudo se cumpriu.” Josué 21.45