quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Debate na igreja tradicional: DEUS ACEITA OS GAYS



Claro que ainda não foi o cenário que muitos cristãos evangélicos da comunidade LGBT desejam presenciar e viver. Entretanto, a verdade precisa ser registrada e esta é que um evento, para jovens, sendo o tema “Homossexualidade na igreja é possível?” já nos chama a atenção (mesmo já sabendo o pressuposto de como seria o “discurso”) e ainda ocorrendo em uma Igreja Evangélica (tradicional) da denominação Assembleia de Deus (do bairro P-Sul, na cidade de Ceilândia, Brasília-DF), definitivamente, nos chama mais a atenção ainda. O nome ‘Altas Horas’ – referência ao programa da rede de TV Globo, liderado pelo Serginho Groisman, somente foi uma inspiração, pois o evento era focado no ministério de jovens da referida Igreja e o programa global tem esse mesmo público como alvo. Mas, vamos ao que de fato ocorreu no evento.

Nós não havíamos sido convidados

Ao chegarmos no local do evento, percebemos que havia poucas pessoas. Percebemos que o evento tinha a aparência de ser algo mais fechado e focado na membresia e não no público em geral. Esclarecemos que nós não fomos convidados e que não tínhamos visualizado o evento em alguma rede social (até porque o evento não foi divulgado nas redes sociais). Mas, para você que lê este texto podemos explicar como chegamos no evento: foi por meio de um jovem – homoafetivo cristão – que estamos acompanhando, aconselhando, e ao saber do evento, achou por bem nos comunicar com a visão da necessidade de haver pessoas que defendessem com o discurso contrário (Deus não faz acepção de pessoas) daquele que provavelmente seria proferido (Deus condena a Homossexualidade).

Houve certa surpresa por parte de alguns que nos abordaram e ficaram curiosos por saber como havíamos chegado até eles. Explicamos que tínhamos recebido o convite sobre o evento por um conhecido (o que não deixa de ser verdade) e que tínhamos muito interesse em estar presentes ali. Houve certa resistência da recepcionista ao nos questionar se, de fato, estávamos na Igreja certa, e respondemos que, sim, ali era a Igreja certa. Ocorreu uma breve saudação, um rápido momento de louvor e depois se iniciou o debate.

O Grande Desafio

No ano de 2007 o ator, Denzel Washington, dirigiu e atuou no filme The Great Debaters” – que em português recebeu o nome de “O Grande Desafio” – sendo baseado em uma história real. Este belo filme conta a história de um professor negro, nos anos 30, na cidade do Texas/EUA, em um cenário pungente de segregação e intolerância racial, que prepara uma equipe de jovens (negros) para participar de debates sobre a atualidade daquele país (no clímax do filme sendo o principal debate contra uma equipe de jovens brancos). Nesses debates existem duas partes, a que defenderá o tema proposto e aquela que refutará todos os argumentos da equipe oposta.

Lembremos que o filme se passa em uma época de muita violência (velada, moral, verbal e a física) trazendo à tona toda a bestialidade a qual uma pessoa preconceituosa e intolerante possa realizar àquelas pessoas que são diferentes dela. A equipe começa a ter projeção estadual e nacional os levando para debates mais voltados à questão da segregação racial. E foi em um desses debates que o Espírito Santo me tocou!

Uma das personagens realiza a sequência de questionamentos para saber o porquê a comunidade negra não poderia frequentar uma mesma universidade de pessoas brancas. Na sequência, ela apresenta argumentos que validam a sua defesa de que a segregação racial deveria ter um fim, pois todos eram iguais. Meus olhos ficaram marejados. Então o doce e suave Espírito Santo me levou a lembrar das histórias que lemos no livro de Atos, na Bíblia, como as de Estevão, Filipe, Pedro e o próprio evangelista Paulo, o quanto foram corajosos em defender aquilo que acreditavam: Jesus era o Messias, Filho de Deus e o Evangelho de Cristo.

Quando o Pr. Alexandre (meu esposo) me disse estar interessado em presenciar o evento na Igreja Assembleia de Deus, um medo me tomou por inteiro, acabando por eu argumentar com ele o quão era absurda a ideia de estarmos em um cenário que era completamente desfavorável ao que acreditamos. Seríamos massacrados. Mas, o Espírito Santo, logo depois durante a sessão do filme, me tocou.

E uma coragem me invadiu a mente, alma e espírito que acarretou na decisão de que deveríamos, sim, estar lá no evento da Igreja. Entretanto, lancei um desafio ao Pr. Alexandre (que também apresentava certo nervosismo velado) que foi o de nos apresentarmos como um casal homoafetivo e lançar os nossos argumentos em defesa da verdade que acreditamos: Deus não faz acepção de pessoas e aceita as relações afetivas entre iguais.

Em uma oportunidade assista ao filme.

A grande surpresa

O pastor dirigente do evento chamou os palestrantes para o debate, sendo estes: um pastor convidado, a esposa desse pastor (que ficou muda durante todo o tempo que estivemos no evento) e uma estudante de psicologia. A plateia era totalmente de jovens (idade entre 15 e 20 anos) e jovens adultos (idade entre 25 e 30 anos).

A fala de abertura do pastor dirigente foi bastante bonita, porque apresentava a clara visão de que a Igreja tradicional não sabe lidar ainda com a questão da homossexualidade, que o momento ali era buscar conhecimento para que os jovens pudessem lidar com questões pessoais, evangelísticas e de confronto. Entretanto, o bonito foi até aqui (exceto por outra situação que citarei mais adiante).

A palavra inicial do pastor convidado já foi citar a passagem de Levítico 18.22 (versículo tradicionalmente utilizado para a condenação da homossexualidade). Um desconforto já foi sendo gerado em minha pessoa (até naquele momento eu supunha que também no Pr. Alexandre), um medo querendo me dominar e um estado de covardia tomando forma. Abri a minha Bíblia, comecei uma intercessão no espírito, e preparei a minha primeira argumentação questionadora, com base na passagem de 1Coríntios 14.34 – 36 ( versículos que apresentam a ordem de Paulo acerca das mulheres; ).

A oportunidade foi dada a mim e nos apresentei literalmente desta forma: “Boa noite! A paz de Cristo Jesus para todos os presentes. Sou cristão evangélico, sou homossexual, este aqui ao meu lado é o meu esposo, o Pastor Alexandre Feitosa, somos de uma Igreja que não condena a homoafetidade!”. Por segundos deixei de falar para poder observar a reação dos presentes e ver se o Pr. Alexandre não havia desmaiado (brincadeira à parte). Claro que eles ficaram surpresos, pois eles não esperavam nunca um casal homoafetivo assumido no evento sobre homossexualidade na Igreja.

O momento surpresa passou e direcionamos o nosso discurso de que não estávamos ali para confrontá-los, mas para aduzir a eles outra visão, lançar uma semente da necessidade de revisão na forma do estudo daquelas passagens das Escrituras sobre a homossexualidade. Logo o pastor convidado argumentou a “velha” resposta de que as palavras de Paulo sobre as mulheres eram para aquela época e blá blá blá, o discurso que muitos já conhecemos. Daí veio a nossa surpresa quando uma oportunidade foi passada para uma jovem (membro da Igreja local) que o questionou: “Então, por que razão se contextualiza historicamente a palavra de Paulo sobre as mulheres e sobre a homossexualidade não?”. A mãe da jovem, que é diaconisa na Igreja local, entrou no circuito e iniciou toda uma argumentação com base em Romanos 1 (outra passagem na Bíblia tradicionalmente utilizada para a condenação da homossexualidade) pegando versículos isolados, sem contextualizar, de fato, todas as passagens do capítulo.

Foi a oportunidade certa para que o Pr. Alexandre entrasse no debate e iniciou o seu discurso sobre o estudo com o método histórico-crítico da Bíblia. Uma enxurrada de argumentos, avaliações, questionamentos gerados por ele que deixou os participantes em um profundo, constrangedor e notório silêncio durante um tempo. Mas, reforçamos mais uma vez que o nosso alvo ali era provocar neles questionamentos fora da “caixinha doutrinária” que a Igreja tem por séculos. (No final desse texto haverá links para que você, caso não conheça a TEOLOGIA INCLUSIVA, possa se aprofundar neste conhecimento)

Teologia Tradicional x Teologia Inclusivao AMOR nunca falha

É importante citar que a oportunidade de fala da estudante de psicologia também gerou um lindo momento. Ela, a estudante, a mãe dela (presente no local) nos pediram perdão pelo discurso de ódio e de desamor que sofremos por parte da igreja institucional  ao longo de nossas vidas. Precisamos confessar que essa ação nos pegou de surpresa e uma atmosfera de quebrantamento foi sentida pelo menos por aqueles que estavam ligados em espírito no Espírito Santo. Mas, a atmosfera logo foi dissipada, pois veio a afirmação dela de que a prática da homossexualidade ainda era reprovada por elas.

Outra situação bastante relevante foi a do pastor convidado ao citar que os comportamentos de chacotas, bullying, machismos e isolamento para com os jovens “aparentemente” afeminados, não ajudavam em nada na conquista destes para Cristo. De que os cristãos tradicionais necessitavam quebrar preconceitos e seguir em frente pregando o amor de Deus.

Entre erros e acertos, prós e contras, a percepção de haver Igrejas que se levantam para discutir de forma aberta, mesmo que tenham ainda o discurso falacioso que é “[...] amamos o pecador, mas repudiamos o pecado [...]”, precisamos dar crédito pela coragem deles de saírem do “mundinho gospel” e olharem para uma questão tão séria e tratá-la de maneira direta com os jovens.

A semente foi lançada. Argumentos foram apresentados. Notoriamente alguns dos presentes ficaram interessados em querer conversas mais conosco. Mas, a direção do Espírito Santo, em um determinado momento do evento foi: “Parem! Eles não podem receber mais do que foi dito hoje. Vocês podem ir embora. Sejam sábios e saiam!”. Fomos convidados para permanecer por mais tempo, mas preferimos seguir a voz do Espírito.

Continuemos com o amor à Obra, continuemos com as nossas intercessões, mas, principalmente, sejamos corajosos como Estevão, Filipe, Pedro e Paulo. Não nos acovardemos diante das várias vozes que nos condenam. A mais importante voz, a voz do nosso Pai Celestial nos diz diariamente: “Sejam corajosos, pois eu sou com vocês. Eu amo vocês!”. Capacitemo-nos biblicamente, espiritualmente e sigamos em defender que o AMOR nunca falha.


No amor pela Obra,

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Quando eu, você ou o outro caímos


É muito delicado digitar as linhas que você irá ler logo abaixo. Entretanto, de tanto observar uma variada sequência de acontecimentos, acabei buscando uma coragem para produzir esse texto. E sinalizo que buscarei ser o mais objetivo possível nas exposições e nas provocações. Sendo, definitivamente a centralidade do texto, nos levar, a cada um de nós, para uma meditação sem meditas e quem sabe resultar em uma mudança de comportamento. Por que, na verdade, quem nunca caiu? Por que, na verdade, quem nunca virou as costas? Por que, na verdade, quem nunca se aproveitou da dor do outro? Por que, na verdade, quem nunca se omitiu ao ler ou ouvir um pedido de ajuda?

Ninguém erra?

“Não há um homem sábio na terra, que faça o que é correto e nunca peque.”Eclesiastes 7.20

Nenhum de nós se encontra infalível de não cometer um erro e pecar. Entretanto, com discursos de autoajuda e, principalmente, antropocêntricos, uma enxurrada de pregações “impecáveis” dando uma posição de intocável ao ser humano são semanalmente geradas nos altares de algumas igrejas. E pessoas se tornam as multiplicadoras de um discurso “legalista”“santarrão” e de meias verdades bíblicas.

Trazendo à luz do dia a dia uma comunidade fraca, pretensiosa e totalmente suscetível ao engano. E, pior, sem um sinal de um amor bíblico, do verdadeiro amor que apaga todos os pecados e gera redenção por meio da misericórdia.

Sim, concordamos que na Bíblia existem exemplos de homens que foram totalmente corretos. Mas, a realidade e suas lutas eram completamente diferentes das nossas. São cenários distintos e gerações abismalmente diferentes!

Por que líderes insistem em ser soberbos?

“A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda.”Provérbios 16.18

Desejo que você acredite no que vou expor agora: quando recebo a notícia sobre uma “queda” de uma liderança, sobre uma atitude que não condiz com um líder eclesiástico, sobre uma ovelha que sofreu com abuso emocional e espiritual de alguma liderança, o meu espírito sofre, minha alma se entristece e, infelizmente, uma avalanche de lembranças buscam invadir a minha mente. Querendo acusar-me de quando eu caí, de quando tive atitudes intolerantes e arrogantes, de quando abusei de uma situação e me tornava a “pobre vítima”.

Provavelmente você sabe de “alguma história” sobre como a soberba e a altivez (o orgulho) levou alguma pessoa a uma destruição e, consequentemente, a queda. Não gosto de ouvir ou mesmo de acompanhar tais situações, pois possuo cicatrizes que precisam ser tratadas e às vezes querem se romper. É triste ver líderes que, mesmo sabendo de “alguma história”, ainda desenvolvem as mesmas ações e acabam resultando os mesmos erros.

Por que não ajudar com mansidão?

“Irmãos, se um homem for apanhado em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão. E olha por ti mesmo, a fim de que também não sejas tentado.”Gálatas 6.1

O versículo acima diz tudo e não seria necessário digitar mais nada. Mas, quero citar o lado inverso desse versículo. E é o que mais nos entristece.

O cenário é este:

a) o ‘Beltrano’ que sofreu com a soberba e a altivez do ‘Fulano’, sendo que esse último se utilizou das informações dos erros e quedas do ‘Beltrano’ para desmoralizá-lo, desmoralizar o seu ministério e minar a sua autoestima e confiança na misericórdia de Deus;

b) anos se passam e o ‘Beltrano’, pela graça, amor e misericórdia de Deus (e, claro, por causa de alguns servos verdadeiros que vivem o “ame o seu próximo”) conseguiu se reerguer, retomando seu ministério, acaba por saber que aquele ‘Fulano’ – que outrora o esmagou por causa de soberba e altivez – tropeçou em erros e acabou por também cair;

c) ao invés do ‘Beltrano’ demonstrar a sua atitude do “ame o próximo”, ele acaba destilando toda a sua amargura incubada, escondida e preparada para ser jogada como se fosse um tapa na cara do ‘Fulano’; e com um discurso de “vítima”, promove uma “santa inquisição” – a mesma que sofreu no passado, mas disfarçada de uma “autoanálise”;

d) moral deste cenário: ‘Beltrano’ e ‘Fulano’ são “líderes” sem cura buscando desenvolver uma cura que nem eles mesmos receberam; na verdade, não se permitiram viver;

Por que as misericórdias se renovam a cada manhã?

“Porque o julgamento será sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o julgamento.”Tiago 2.13

Queremos terminar esse texto querendo provocar em você uma meditação sobre o poder sobrenatural que existe nas ações de misericórdia. Sabendo que cada um de nós pode ser um agente de acusação ou um compartilhador/multiplicador da graça, misericórdia e amor do nosso Pai Celestial.



No temor e debaixo da misericórdia d’Ele,
Irmão Jean Charles

“Onde não há lenha, o fogo se apaga; e se não há difamador, a contenda acaba.” Provérbios 26.20

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Santa Indignação X Santa Contradição e a Caixa de Sapatos



O ano era o de 2007, cidade de Goiânia (amo essa cidade e os goianos) e neste cenário eu estava vivendo um romance. Em uma tarde, logo após o banho, o meu namorado na época, colocou um CD evangélico e a canção me remeteu a uma versão cantada pelo Pe. Marcelo Rossi. A canção era “Seja o Centro”, mas quem estava cantando era o grupo Diante do Trono (Ana Paula e a Nívea), grupo e pessoas que até aquele momento, eu não conhecia, não sabia nada sobre DT ou ministério de louvor. Mas, o que me chamou a atenção foi vê-lo, o meu namorado, prostrado ao chão, chorando, e murmurando palavras inaudíveis. Neste cenário eu não era convertido ainda e professava a crença no Espiritismo Kardecista.

Acabei saindo do quarto, um pouco constrangido, pois nunca o tinha visto daquele jeito. Deixei-o no seu “espaço”!

Momentos depois, sentados na cama, puxei assunto e questionei o que havia ocorrido, por que ele estava “jogado, caído” no chão e chorando. (Reforço que eu não era convertido, ou seja, tudo para mim era estranho.). Ele me contou a sua história de vida evangélica, do seu ministério com jovens, e que naquela tarde, ele estava “prostrado” (foi a primeira vez que ouvi tal palavra), em adoração ao Rei Jesus (palavras dele). Então, dirigiu-se ao seu guarda-roupa e retirou lá de dentro duas caixas de sapatos. Pelo que eu pude ver, as caixas estavam bem guardadas, como que escondidas, mas bem cuidadas. Como se em algum momento de necessidade elas pudessem ser acessadas bem facilmente. Ele as abriu para mim e começou a me apresentar um “mundo novo musical”: Santa Geração, Nívea Soares, Ludmila Ferber, Clamor às Nações dentre outros.

Foi muita informação para um leigo e que ainda era de outra religião.

Entretanto, como sou um homem movido por música, peguei alguns cds e coloquei em meu carro. E daquele momento, em minhas idas e vindas de Brasília para Goiânia, troquei o meus cds pelos cds que ele havia me apresentando. Hoje, já convertido há 9 anos, posso perceber o cuidado e zelo do Espírito Santo e na estratégia d’Ele em reaproximar o meu namorado (daquela época) do Evangelho e de me atrair para a “verdade que liberta”.

Tive um encontro com o amor de Jesus. O aceitei como meu único salvador. Vivenciei um romance heterossexual – por pensar estar “curado”, “livre” da minha homossexualidade – que gerou um casamento frustrado, mas a benção de um filho, o meu filhão!


O ano agora é o de 2016. O cenário é outro e completamente diferente. As redes sociais estão ajudando a multiplicar o amor & ódio, a paz & guerra, a prudência & estupidez humana. E chegamos ao cenário da declaração (em busca de ibope) da Sra. Ana Paula Valadão Bessa. Ao estardalhaço que a #SantaIndignação dela gerou nas redes sociais. Não irei cansar vocês aqui em repetir o que muitos provavelmente já ouviram, leram e talvez compartilharam sobre todo este assunto “sem noção” que a nossa irmã “perdida”, sem conhecimento técnico e profissional, expôs. Ela tão somente se baseou em passagens bíblicas e na sua fé (crença).

Hoje sou convertido, acredito em um Deus Vivo, na morte e ressureição de Cristo Jesus e na consolação, orientação do doce e suave Espírito Santo. E, ainda mais, acredito que a Bíblia é a Palavra de Deus. E por já estar professando a fé cristã evangélica há quase 10 anos vou compartilhar alguns questionamentos sobre toda esta #SantaContradição e como desejo, de fato, receber alguma resposta da família Valadão Bessa aos meus questionamentos.

Após 3 dias da sua declaração, a “pastora” em questão, grava um vídeo no qual se resume assim: a) A Palavra de Deus é imutável; b) Ela ama e ora pelos seus inimigos; c) Agradece o apoio de outros cristãos à sua declaração.

Então, com base em tudo que a Sra. Valadão Bessa expôs, questiono:

Por que ela, mulher, é pastora, líder de louvor, prega a palavra e realiza ministrações?

Com base na mesma Bíblia (que eu já disse acreditar ser a Palavra de Deus) quero muito que ela nos responda sobre a passagem no livro de 1Coríntios, capítulo 14, do versículo 34 ao 38, segue:



Esclareço e afirmo que já fui muito ministrado pelos louvores, palavra e ministrações realizadas pel Sra. Valadão Bessa e DT. Inúmeras vezes, prostrado ao chão, quebrantado e tocado pelo Espírito Santo, adorando-O, louvando-O e exaltando-O. Nós a respeitamos e muito enquanto serva do Senhor.

Outros questionamentos à Sra. Valadão Bessa:

Por que tanto glamour em suas apresentações para falar de Deus? Por que você tá ensinando sobre Deus? As mulheres estéreis não serão salvas no grande dia do Senhor? 

Com base na mesma Bíblia (repito que acredito ser a Palavra de Deus) quero muito que ela nos responda também sobre a passagem no livro de 1Timóteo, capítulo 2, do versículo 9 ao 15, segue:




Nós que estudamos a Bíblia por meio da Teologia Inclusiva sabemos a resposta ao questionamento feito à ela acima. Entretanto, não vamos revelar aqui a resposta. Queremos ler a resposta dela ou dos irmãos cristãos que apoiam a sua declaração (continuo crendo que tal declaração foi feita para busca de ibope).

Quem, de fato, acompanha o ministério DT, sabe que eles, infelizmente, me desculpem o trocadilho, estão “Distante do Trono”. A nossa opinião é que percebemos uma secularização dos trabalhos do DT a partir do cd de nº 11 (Canção do Amor). Houve toda a mudança, que foi até, na época, divulgada no blog da Sra. Valadão Bessa, em toda a composição e foco do ministério de louvor. O que desagradou a muitos irmãos e irmãs. Mas, a direção foi data por Deus. Ninguém questione! Mas, que muito se mudou isso mudou.

É triste ver toda essa repercussão negativa e de ambos os lados. São
declarações de homossexuais detonando os evangélicos, declarações de evangélicos esbravejando palavras de morte aos homossexuais e o mais triste são que alguns cristãos evangélicos (que são homossexuais) entrando na onda de “baixo calão”.  E, o tempo que poderia ser produtivo para evangelizar, torna-se inútil e somente serve para disseminar a confusão e divisão.


Caso você que esteja lendo este texto e seja homossexual (e não é cristão evangélico) é necessário lhe orientar e convidá-lo a entender que eles (os cristãos heterossexuais) não tem 100% de culpa (ou erro) em utilizar a Palavra de Deus para tanta discriminação. Se você parar para estudar, meditar e avaliar o histórico da fé deles, perceberá que se utilizam de uma análise literal da Bíblia (o que é “comum”). E a parte mais delicada (e sensata da nossa parte) é que nem este nosso texto, nem os comentários desaforados e os “memes” nas redes irão fazê-los mudar de ideia. E para você que ainda não conhece a Teologia Inclusiva, o convido a conhecê-la. A verdade irá te libertar. [ abaixo haverá alguns links para ajudar a conhecer a Teologia Inglusiva ]

Já você que lê e é um cristão evangélico da comunidade LBGT e tem “detonado” a nossa irmã, em Cristo, Sra. Valadão Bessa... se envergonhe! Jesus Cristo faria um “vomitaço”? A passagem que Paulo nos orienta a imitá-lo (Jesus) cita sobre alguma atitude de “vomitaço”? Jesus Cristo usaria palavras de "baixo calão" e aplicativos para humilhar?

Nós que somos da comunidade cristã evangélica LGBT temos unicamente uma poderosa arma para tal cenário e chama-se: o nosso testemunho.

Medite conosco: “o nosso testemunho tem refletido o caráter de Cristo”?

Iniciando a finalização desse texto: eu, você, a Sra. Valadão Bessa e outros cristãos de “plantão”, já imaginamos chegar no grande dia do Senhor e sermos deixados para trás? Ou pior, já imaginamos se Ele nos fala o texto abaixo:

   
E para finalizar


Lembra do início do texto, ano 2007, Goiânia e etc? Então, quantos irmãos LGBTs estão com suas “caixas de sapatos” guardadas em seus guarda-roupas? E, aqui, as “caixas” são os vários ministérios e dons que o Espírito Santo distribuiu sobre a vida deles, mas porque decidiram “sair do armário” e viver sua sexualidade sem máscaras, tiveram que guardar os seus dons dentro das “caixas de sapatos”.

A Teologia Inclusiva não é algo novo e surpreendente. O ministério de Cristo foi, é, e sempre será inclusivo. E, para a glória de Deus, muitos cristãos LBGT estão indo pegar as suas “caixas de sapatos”, abrindo-as e sendo restaurados, renovados e restituídos como Filhos e Filhas de Deus!

Abaixo tem alguns links que possam interessar a você.

No amor de Cristo,

Jean Charles



quinta-feira, 5 de maio de 2016

Conferência ONETHING – Brasil 2016



O que esperar de um Deus fiel que esquadrinhou 3 mil corações – número inicial da 1ª conferência nos EUA que ocorreu em 1999 – e plantou nesses os Seus mais íntimos propósitos para aquele primeiro encontro? Propósitos para refletir a Sua glória sobre uma geração, e que agora em seu último encontro, em 2015, reuniu 25 mil corações com os olhos voltados a Ele na cidade de Kansas City, no Texas (EUA).

- O que é a conferência?

A ‘Conferência ONETHING’ tem a sua base bíblica na passagem de Salmos 27.4: “Pedi uma coisa ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e fazer perguntas em Seu templo.”,  e é organizada pelo IHOP (International House of Prayer).

Em inglês “[..] uma coisa [...]” é escrito assim, “one thing”, daí o nome da conferência.

Esta conferência ocorre durante 3 dias, com 3 sessões (manhã, tarde e noite), nas quais são divididas por um período de adoração, outro de estudo da Palavra e um terceiro momento de ministração espontânea.

Mensure um ambiente no qual um grupo específico de pessoas reservam-se dentro de uma atmosfera com a visão de fascinação por Deus, com o propósito de se comprometerem mais com a obra do Reino e seriamente focados no estudo da Palavra, oração e jejum, e que dessa busca, dessa contemplação, conhecê-lO mais e deixar que o Seu Espírito promova transformações específicas em suas vidas

Conseguiu mensurar? Essa é a ‘Conferência ONETHING’.

- A conferência no Brasil

ONETHING 2015 em BH
Em terras brasileiras a sua 1ª edição – que foram 02 dias de encontro - ocorreu em 2014, na cidade de São Paulo, na Igreja Missionária Oriental de São Paulo. Já no ano passado (2015), na cidade mineira de Belo Horizonte (MG), a 2ª edição do ‘Onething’ ocorreu na Igreja Batista Central de Belo Horizonte e tiveram reservados 3 dias para contemplação do Senhor.


A cidade escolhida para esta 3ª edição brazuca da conferência será a de Campinas (SP), na Igreja do Nazareno, que ocorrerá nos dias 26, 27 e 28 de maio/15.

Em nossa nação – e acreditamos que pelo mundo afora - estamos passando por um período que o doce e suave Espírito Santo de Deus tem liberado mais e mais revelações sobre quem é o Deus que servimos, sobre a pessoa do Seu filho amado, Jesus Cristo. O nosso Deus tem liberado um chamado específico sobre o reservar um tempo de busca intensa e, assim, sementes serão lançadas sobre as vidas daqueles que O buscaram com tal propósito.

- Algo nada convencional

Nos primeiros meses que antecedem para a 3ª edição da conferência no Brasil, nos deparamos com um vídeo no qual o Dwayne Roberts, líder da base missionário da IHOP (International House of Prayer) em Florianópolis (SC), divulga algo nada convencional para o cenário de um evento como o ‘Onething’. Abaixo você visualizará um link para o vídeo.

Os organizadores da conferência no Brasil decidiram não divulgar os nomes dos preletores e líderes de adoração para essa 3ª edição. O objetivo, pelas palavras do próprio Dwayne, “[...] não queremos reunir pessoas por causa de “nomes”. Queremos reuni-las por causa d’Ele, o nome sobre todo o nome.”.

Tremendo, você não concorda?

A quem estamos buscando?
Para a nossa realidade brasileira, movida por “nomes” no cenário cristão, é difícil engolir uma proposta como essa. Mas, glórias a Deus por esse posicionamento dos líderes da conferência.

Com tal “peneira” separando mais e mais o alvo dos que não estão indo para a conferência por causa de pregadores ou por causa desse ou daquela líder de adoração, faz toda a diferença. Entretanto, estarão indo por causa do Deus que operará no pregador ou líder de adoração, independentemente de quem seja.

- Sobre as nossas expectativas

“[...] uma coisa [..]”: que o nosso caráter seja mais uma vez tocado por Sua glória em Campinas nos dias da conferência.

No amor de Cristo,

irmão Jean Charles

Abaixo segue alguns links que irão lhe interessar:

- Para fazer a inscrição para o "Onething Brasil 2016":

  Evento ONETHING BRASIL 2016

- Vídeo de divulgação "Onething Brasil 2016", com o líder Dwayne Roberts:

   ONETHING Brasil 2016

- Vídeos dos três dias do "Onething Brasil 2015":

  Sessão 1 ( a partir desse link você visualizará as demais sessões )


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Vamos ponderar: Política, "Guerra de Cuspe" e a plateia



Como este texto poderá atingir uma múltipla e variada quantidade de pessoas (com crenças: religiosas e políticas, etnia e orientação sexual diferenciadas) é preciso delimitar o objetivo dele. O foco não é para apontar (positivamente ou negativamente) o que houve e se existe o certo e o errado, pois dedos apontados já existem dos mais variados. E, cremos, que a consciência de cada um possa avaliar as ações que serão abaixo citadas e dessas serão geradas perguntas para que cada um possa responder de forma mais crítica e intrínseca.

Sobre o PT, a presidenta DILMA e o processo de IMPEACHMENT

Começamos a citar que votamos no PT desde o ano de 2002, ano esse que o Brasil buscou fazer a mudança em seu voto. E muitos conseguiram mudar a cor do planalto central. O vermelho chegou ao Palácio da Alvorada. E já se vão 13 (treze) anos de governo PT em nosso lindo Brasil.

Não vamos descrever aqui os assuntos de corrupção que o PT se envolveu nestes 13 anos. Entretanto, vamos citar os mais polêmicos e que, de fato, ganharam a grande mídia e a atenção de uma parcela da população que busca se inteirar do cenário político, são eles: o MENSALÃO e a LAVA JATO. Caso você seja um leitor que não tem o mínimo de conhecimento sobre estes dois escândalos, por gentileza, busque obter, pois só assim entenderá o porquê muitos não querem mais o PT na presidência do nosso lindo país.

A palavra decepção é o que muitos brasileiros, petistas (alguns) ou não, sentem, e como palavra, utilizam nos discursos mais amenos para delimitar sua opinião sobre toda essa situação no Brasil.


Perguntas:

- Será que um partido, que governa o nosso país, durante tanto tempo, nunca se envolveria em um cenário de corrupção?

- Será que muitos de nós queremos ter aquela reação de “negação” ao sabermos de uma verdade, que na verdade, já sabíamos, mas tínhamos medo de confrontá-la e aceitá-la?

- Não seria mais fácil “dar a mão a palmatoria” e assumir os erros que alguns dentro do partido cometeram e buscar “arrumar a casa”?

Na segunda-feira, pós-votação da continuidade do processo de impeachment na câmara, estávamos no carro ouvindo o noticiário na rádio sobre o domingo em todo o Brasil. E pensamos: “Gente, será que a Dilma chorou? Meu Deus, como essa mulher deve estar se sentindo?”. Entretanto, esses nossos pensamentos de empatia sobre a presidenta, não nos limitaram a avaliar o péssimo cenário que o “governo do PT” plantou em todo o Brasil.

Infelizmente, não somos “concurseiros” ou mesmo estudiosos sobre os processos burocráticos para, de fato, ser instaurado um impeachment. Entretanto, fazemos parte da população que se encontra sendo afetada de forma drástica com todo esse abalo na economia. Mas, dentro do cenário político, existem aqueles que ficam, ali na espreita, aguardando a “brecha” para poder agir. E, cremos, que foi isso que ocorreu e que culminou no pedido de processo para o impeachment contra a presidenta Dilma. Acharam a “brecha”.


Perguntas:

- Se houvesse uma específica votação e nela fossem convocados somente os 54 milhões de eleitores que reelegeram a presidenta, será que todos iriam votar novamente nela?

- Será que ela conseguiria, pelo menos, 55% dos votos?

- Enquanto presidenta, muito próxima do ex-presidente Lula, será que ela não sabia de nada sobre as “manobras” para conseguir adeptos (votos) para as conquistas na Câmara e no Senado?

- Um governo que vem somente caindo nas pesquisas (fora e dentro do Congresso Nacional), não possui mais “alianças” que gerem uma mínima governabilidade, como este pode sobreviver e ajudar o país a voltar a crescer?

Ouvindo uma das várias críticas sobre a votação na Câmara – algo que não vamos detalhar, pois com certeza você deve ter assistido o absurdo que foi visto por milhões de brasileiros – o convidado citava que tinha valido a pena aquele “circo”, para que as pessoas pudessem ver ao vivo e sem “edições” o comportamento dos nossos parlamentares.

Não sabemos se você ficou, mas ficamos “chocados” com os comportamentos e as declarações. E o mais triste disso tudo é que eles – os parlamentares - deveriam ter tido atitudes com mais “decoro”. E o que vimos foi aquela “zorra total” e que muitos lá dentro da câmara e fora dela “aplaudiram”. Enfim, gosto não se discute.

Mas, sim, existiu uma ínfima parcela daqueles parlamentares que se comportaram com “decoro”. Percebam bem que foi uma ínfima parcela dos 511 deputados que estavam presentes. 

É assustador ao sairmos do campo das piadas, “memes”, críticas mais ácidas (contra ou a favor) acerca de tudo que foi visto nos últimos dias. Aquietar a mente, buscar realizar observações críticas sobre todas as ações. E, assim, levantar ponderações salutares ou mesmo questionamentos que nos ajudem a mapear o nosso Congresso Nacional e quem escolhemos para nos representar, como também, reconhecer os brasileiros que estão sendo representados.



Bolsonaro, Wyllys, “guerra do cuspe” e a plateia

O deputado que estarreceu – mais uma vez – uma boa parcela da população com o seu discurso de “extrema-direita” não vai ganhar muitas linhas aqui neste texto. Como já sinalizamos acima já existem muitos dedos e, também, classificações mais críticas e ácidas sobre os vários comportamentos lamentáveis do deputado.

Já o outro deputado também não irá ganhar muitas linhas neste texto. Existem muitos vídeos sobre o ocorrido e, como foi citado, que cada consciência decida sobre suas avaliações e definam suas opiniões.

Entretanto, sugerimos que vocês assistam aos vídeos “não editados”, busquem ler matérias sobre o assunto de veículos não ligados a um ou a outro deputado. Busquem peneirar pela imparcialidade, mesmo estando de um lado ou do outro.

Então, logo após as divulgações sobre a “guerra do cuspe”, as atitudes das pessoas que apoiam - ou são simpatizantes da causa - do deputado Wyllys, foram as quais nos deixaram com várias interrogações. Nas redes sociais é só passarmos de 5 a 10 minutos no feed de notícias e perceberemos algumas atitudes que não se diferem das declarações do deputado Bolsonaro e do seu filho.

Entenda-nos, por favor! Não estamos de um lado ou de outro. Vamos delimitar a observação: nenhuma das atitudes foram civilizadas.

Dentro das nossas observações, nos deparamos com um “post” da Sra. Renata Leão, no qual ela – ex-assessora do deputado Wyllys, narra um acontecimento nos corredores do Congresso Nacional com o deputado Bolsonaro. Mais uma vez uma cena deplorável de ataques, xingamentos e piadas que denigrem a moral de um ser humano (neste caso do deputado Wyllys). Caso tenham interesse de ler, logo abaixo da assinatura desse texto existirá um link para a leitura na íntegra do texto e demais informações sobre os últimos dias e outras informações.

O nosso objetivo, pelo menos é o que queremos atingir em alguns de vocês, é levá-los a um pensamento crítico e imparcial de todo esse cenário caótico onde pessoas estão perdendo a razão com uma visão extremista. E não só com uma visão, mas com palavras e atitudes que não se diferenciam, citamos mais uma vez, das ações do deputado Bolsonaro.

Queremos apaziguar os ânimos, ser da turma do “deixa disso”, mas não deixar as coisas como estão. Não mesmo! Queremos respeito de ambos os lados e os direitos reservados de uma vida igualitária.


Perguntas:

- Qual será o nosso limite para aguentarmos determinadas provocações diárias que nos denigrem a imagem diante de uma plateia que quer ver o “circo” pegar fogo?

- Saindo dos “extremos”, as atitudes de uma parte da plateia que “apoia” o deputado Wyllys provoca alguma ação apaziguadora ou gera mais “revolta explosiva”?

- Se alguns tomassem uma postura mais avaliativa, ponderada (não nos referimos a condescendência) para acalmar os ânimos e perceber as suas falhas de ambos os lados envolvidos, seria tão errada tal postura?


- Todos que defendem (com atitudes extremas) o deputado Wyllys conhecem, a fundo, as suas propostas que hoje são condenadas pela bancada evangélica no Congresso Nacional?

(Nós não conhecemos. Vamos buscar conhecê-las!)

- Se muitos de nós buscássemos apoiar, mas com atitudes ponderadas e visivelmente mais equilibradas, as causas que são levantadas sobre a cassação do mandato do deputado Bolsonaro, será que o resultado não será mais positivo?



Eduardo "Blindado" Cunha, ligações perigosas e jogo de xadrez

Iniciando a finalização desse texto queremos esclarecer que somos contra toda a “manobra” que ocorre para a tomada do “poder”. Entretanto, as peças do tabuleiro são as que estamos observando e como muitos sabem, uma partida de xadrez, por si só, já é bastante complexa.

Os próximos passos desse jogo que estamos acompanhando desde as eleições de 2014 e também nos processos da Operação Lava Jato são tão mais “escuros” e provavelmente envolvem mais pessoas, que o sentimento de decepção, ainda, não atingiu o seu ponto máximo. Acreditem em nós!

O deputado Eduardo Cunha, precisa agora ser “a bola da vez”.

Perguntas:

- Será que os ditos “movimentos populares” que mobilizaram toda a sociedade com um discurso suprapartidário iniciarão ações em busca de justiça contra o deputado Eduardo Cunha?

- Será que em outras esferas da política e no Congresso Nacional, de fato, exista uma “blindagem” para poder não “derrubar” muitos outros políticos envolvidos e que possuem uma “imagem ilibada”?

Fazendo a utilização de uma pergunta cinematográfica fechamos esse texto:

“Quem vencerá: a força ou a inteligência?”


Segue alguns links para sua busca de conhecimento:

- Conheça a Operação Lava Jato: 

- Declaração da ex-assessora do Deputado Wyllys:

- Ano de 2012 e a audiência para discutir "a cura gay":

- Crise política, econômica e as pedaladas fiscais:

- Uma visão sobre o impeachment ou novas eleições: