Sabe o que me entristece? É saber que muitos irmãos e irmãs, provavelmente, não irão concordar com as linhas digitadas logo abaixo. Mas, como é o ‘boom’ do momento: vivemos em uma democracia. Mesmo que, com essa ‘saída’ – a democracia – algumas pessoas acabam por perder o ‘bom senso’ e em crises verborrágicas para quem quiser ouvir (e para os que não querem também!) soltam suas opiniões ácidas, radicais, intransigentes, cheias de provas cabais da sua ignorância acerca do assunto que se encontra a emitir a opinião, e, infelizmente, com uma visão muito ínfima e aqui refiro-me ao ‘seu mundo particular’. Ou seja, a sua visão tão somente individualista.
Quero focar aqui é a falta de ‘bom senso’ de todos os envolvidos em questões polêmicas, como: ecologia, reforma agrária, racial, cotas na educação, homofobia, reconhecimento das relações homoafetivas e a lista seria longa (então, citemos somente estes exemplos). Quando uma determinada pessoa emite os seus argumentos sobre determinada questão (e da forma que citamos acima e repetimos: sem ‘bom senso’), logo depois (era da internet, ou seja, minutos depois...) vem o seu ‘colega’ oponente e também sem o mínimo pudor, e lança mais lenha na fogueira. E aí o ‘arraia’ já encontra-se montado para um desfile de ‘farpas’ absurdas que se perdem ao meio do que deveria ser oportuno em discussões civilizadas e democráticas: um diálogo adulto e que chegue a uma concordância mútua, sem privilégios para um ou para o outro. Unidade!
Nos últimos dias as farpas estão a ser direcionadas pelo discurso ‘sem bom senso’ de uma deputada. É, a verdade seja dita, ela foi muito infeliz! E, ainda creio que muitos dos seus seguidores tenham tido essa impressão: “Ela não deveria ter feito dessa forma!”.
Aos que estão ar ler essas linhas, comento que senti-me envergonhado. Ofendido, não. Até porque não sou pedófilo. Senti mesmo foi ‘temor’ pelo que estaria por vir depois da ação ‘sem bom senso’ da deputada. E vejamos o que já rolou por aí nas redes sociais e afins. Mais farpas e indignações. Sinceramente: não que agregasse de fato algo de positivo na situação, mas ao meu ver, só aumentou a fogueira das vaidades.
Em uma das redes sociais eu ‘compartilhei’ a intenção de ‘orarmos’ para que as pessoas venham ter discernimento acerca dos assuntos que estão a frente para lutarem e dialogarem. Ou seja, intercessão (1Timóteo 2:1). Mas, também concordo com a ação: passeatas, ações de comunicação de massa, entretanto, tudo na decência e na ordem. Não como vemos e lemos por aí: “avacalhações” e com palavras também de ataque.
A pouco um novo colega (Luiz Rocha) compartilhou comigo uma resposta da Deputada Janira Rocha pelo Psol para o pronunciamento da outra deputada. Garanto para vocês que a vontade – caso estivéssemos no parlamento - era de levantarmos e bater palmas, sinceras palmas pelas palavras e postura apaziguadora, orientadora, inteligente e adulta.
A intercessão citada anteriormente é justamente para isso: para que o Senhor levante pessoas com a atitude da Deputada Janira Rocha. E caso me cobrem uma opinião, postura e atitude acerca do assunto, cito: continuarei a intercessão e buscarei ter uma atitude igual a da Deputada Janira Rocha, pois concordo em gênero, número e grau com o seu pensamento.
Sugiro que você leia o texto na íntegra, segue o link:
http://www.janirarocha.com.br/index.php/discursos/182-dia-29062011-pec-23-lgbt.html
Com desejo que a graça, a paz, o amor incondicional e incorruptível do nosso Senhor Jesus estejam com todos nós, sempre!
J.C.
"Meu povo perece por falta de conhecimento." Oséias 4.6a